O dossiê é composto por fotografias, recortes de jornais, radiotelegrams, ofícios, termos de declaração, relatório reservado, certidões, pedidos de busca, declarações, pedido de informações, jornal e lista de nomes. Quanto aos assuntos abordados no dossiê destacam-se: informações acerca do arrombamento de uma agência bancária em Santa Terezinha, sobre uma entidade denominada Missão Presbiteriana Coreana Sul Americana no Brasil, em São Paulo, que acolhe coreanos ilegais e sobre a entrada deles em território brasileiro vindos do Paraguai e que permanecem clandestino no Brasil, compra de terras, conflito e venda de terras do parque nacional do Iguaçú com certidões do oficial do registro de Imóveis, Títulos, Documentos e Anexos, declarações de Kemi Surema residente no núcleo de proteção ao índio, em Foz, o qual afirmou existir um aeroporto clandestino no qual são descarregados armas e munições que os indígenas foram ameaçados de morte caso fizessem alguma denúncia sobre o fato, despejo de posseiros na região de Flor da Serra município de Medianeira, paralisação de caminhoneiros por melhoria nas estradas, fotografias de um incêndio sem indicação de local ou circunstância, junto ao dossiê constam recortes de jornais sobre operação de fiscalização na ponte da Amizade, fronteira com o Paraguai, para apreensão de veículos roubados e sobre a cassação do mandato de vereador e prisão por seis meses de Severino Sacamori, que agrediu verbalmente o prefeito da cidade em uma sessão da Câmara, lista com nomes de diversas autoridades e comerciantes acusados de subversão e corrupção, entre eles, juízes, prefeitos e vereadores, ofício informando sobre a criação de uma organização de apoio à Al Fatah, grupo de terroristas árabes, tendo os membros da organização assassinado a secretária da Embaixada de Israel no Paraguai, constando informações sobre elementos do grupo que se encontravam no município de Foz do Iguaçu, hospedados no hotel Normandie, pedido de informações sobre a SODEI – Sociedade para o desenvolvimento e emancipação do Iguaçú, que arrecadava verbas para a campanha de criação do ‘Estado do Iguaçú’, a verba era entregue a Edy Silliprandi, a associação foi criada em 1968, por ocasião do 1º. Congresso das Forças Vivas do Paraná, publicações de matérias jornalísticas com críticas à prefeitura de Foz, relatório reservado sobre conspiração para a saída de Argeu Saraiva Valério da delegacia de polícia de Foz do Iguaçú, promovida pelo presidente da Arena, Júlio Rocha Neto, que quer beneficiar seu amigo Mário João Boff para que esse assuma o cargo de delegado e solicitação de informações sobre estrangeiros clandestino no Brasil. |
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