O primeiro documento contextualizado é um Inquérito Policial Militar (IPM) datado de
18 de abril de 1969, assinado pelo major Jayro Alfredo Casarin. Ele menciona Maria da
Glória Freire, mãe de Fausto Machado Freire, casado com Marília Guimarães Freire,
que fugiram para um destino desconhecido. Marília, após prestar depoimento em 13 de
março de 1969, teria fugido devido às suas ligações com o Dr. Liszt Benjamin Vieira,
também investigado pelas autoridades.
O documento detalha o vínculo de Fausto Machado Freire, identificado pelo codinome
"Wilson", com a OPM, conhecida como COLINA. A ligação foi confirmada durante
interrogatórios em Belo Horizonte de indivíduos já presos por assaltos a bancos
atribuídos à organização.
O segundo documento, datado de 4 de agosto de 1969, também é um IPM e aborda a
apreensão de material considerado "subversivo" na casa do Dr. Liszt Benjamin Vieira.
Esses registros evidenciam o uso de investigações militares como ferramentas de
perseguição política, com acusações muitas vezes arbitrárias, típicas da repressão
promovida pela ditadura militar brasileira.
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