O Estado Novo promoveu a integração forçada dos alemães e de seus descendentes que viviam em colônias isoladas no Sul do Brasil. Em muitas ocasiões agiu com brutalidade contra imigrantes humildes que não mantinham qualquer relação com a Alemanha nazista. Os imigrantes japoneses e italianos também foram perseguidos e forçados a se “abrasileirar”. O caso dos teuto-brasileiros é peculiar porque formavam comunidades isoladas que mantinham as tradições e utilizavam quase que exclusivamente o idioma alemão. Apesar de ter vários simpatizantes da Alemanha Nazista, o governo do Estado Novo preferiu manter uma política de apoio aos Estados Unidos em troca de benefícios econômicos. Quando navios mercantes brasileiros foram afundados por submarinos alemães, o Brasil declarou guerra às potências do Eixo.
Diante deste quadro ditatorial do governo brasileiro e da Segunda Guerra Mundial com o Brasil apoiando os EUA contra a Alemanha, a região sul, onde a imigração alemã era uma realidade forte, passou a ser fortemente reprimida. Como em várias cidades, Candelária também possuía vários imigrantes alemães que tiveram que mudar as suas vidas.
O documento em anexo é um exemplo da caça aos ” nazistas” infiltrados na fronteira. Trata-se um relatório enviado em março de 1943 pelo Delegado de Polícia de Foz do Iguaçu, Gláucio Guiss ao Secretário de Segurança Pública do Estado Paraná. O diligente policial cruzou a fronteira e percorreu parte do território de Misiones (Argentina) em busca dos ” agentes do Eixo”.
http://pt.scribd.com/doc/114963312
http://pt.scribd.com/doc/114963333
http://pt.scribd.com/doc/114963334
http://pt.scribd.com/doc/114963336
http://pt.scribd.com/doc/114963339
http://pt.scribd.com/doc/114963342
http://pt.scribd.com/doc/114963347
http://pt.scribd.com/doc/114963350
http://pt.scribd.com/doc/114963356
http://pt.scribd.com/doc/114963357
http://pt.scribd.com/doc/114963359