No grande racha dos comunistas em 1962, os dirigentes e militantes que se inspiram na experiência revolucionária da China reivindicam para o Partido Comunista do Brasil (PC do B) a continuidade da linha histórica do partido, iniciada em 1922. Demarcam essa posição ao relançar o jornal A Classe Operária, cuja publicação fora interrompida nos anos 50.
Com o golpe militar, o jornal passa a ser produzido clandestinamente por César Teles e Amelinha Teles até 1972, quando são presos. É retomado em São Paulo pelo jornalista Carlos Azevedo. Com a repressão brutal à direção do partido após a derrota da guerrilha no Araguaia, algumas edições do jornal ainda são impressas no Exterior.