Os primeiros meses do ano de 1979, foram marcados por um alto nível de tensionamento na região que seria alagada para a formação do Lago de Itaipu. Proprietários de terra, comerciantes, arrendatários e parceiros, viviam em situação de insegurança, pois Itaipu falava em desapropriação e não definia valores para indenizar os agricultores. A empresa binacional fazia as negociações individualmente, de forma bilateral e usando o seu poder de coação.
Na defesa dos agricultores atuaram a Comissão Pastoral da Terra, a Comissão Justiça e Paz, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura e outras entidades.
O documento em anexo é uma Ata da reunião realizada em 19 de fevereiro de 1979, em Marechal Cândido Rondon, na qual foram elencadas as reivindicações levadas às autoridades da República e a Direção Geral da Itaipu.
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