Trata o presente texto de analisar a relação entre o Estado e a Cia.
Docas de Santos no período de 1961 a 1988. O envolvimento da empresa
nas práticas de vigilância, controle e repressão, em consonância com a ditadura e contra os trabalhadores, evidencia aspectos ainda pouco tratados
pela historiografia brasileira, em particular as ações que ocorreram no interior do parque industrial brasileiro.
Nesse período, ocorreram graves violações de direitos humanos