Documentos emitidos pelo Departamento de Ordem Política e Social do extinto Estado da Guanabara e pelo Centro de Informações do Exército, revelam que o jornalista Mauro Santayana foi exaustivamente controlado pelos órgãos de informação da ditadura.
Santayana ocupou em sua carreira como jornalista, cargos destacados nos principais órgãos de imprensa brasileiros, especialmente na mídia impressa, como Folha de S. Paulo, Gazeta Mercantil e Jornal do Brasil.
Em 1964, ano do golpe militar no Brasil, colaborava com o embaixador Mário Palmério, no Paraguai, nas negociações para a implantação da hidrelétrica de Itaipu. Exilou-se, então, durante mais de dez anos, no Uruguai, no México, em Cuba, em Praga, na Checoslováquia. Trabalhou como jornalista e chefe das emissões em português da Rádio Havana, em 1966, e como comentarista político da Rádio Praga, entre 1968 e 1970. Em Bonn, na Alemanha, foi correspondente do Jornal do Brasil.
Os documentos podem ser visualizados em PDF clicando nos links abaixo ou então em JPG
http://pt.scribd.com/doc/100431186
http://pt.scribd.com/doc/100431147
http://pt.scribd.com/doc/100431100
Ministério do Exército
Centro de Informações do Exército
21 maio 1973
PB 224/73-S-103.2MA
Mauro Santayana
CIE DOPS/GB CENIMAR CISA