Durante a ditadura militar certas palavras, quando ditas podiam significar prisão e até a morte. Entre as palavras que os militares consideravam malditas, estava Marighella, Brizola, Prestes, Comunismo, Socialismo, Lamarca.
Em 1972, a escriturária da Gráfica Mondelo, Arlete da Silva, estava nas proximidades do Quartel do Exército, em Realengo, Rio, quando teve o azar de ser ouvida por alguém quando pronunciou o nome de Lamarca. Não deu outra, a moça de 25 anos foi presa para averiguações e teve seu nome inscrito no rol dos “inimigos do regime”