Sexta-feira, 31 de outubro de 1975. Em plena ditadura, oito mil pessoas se reuniram na Catedral da Sé, centro de São Paulo, para um ato ecumênico comandado pelo então cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Paulo Evaristo Arns, pelo rabino da Confederação Israelita Paulista, Henry Isaac Sobel, e pelo reverendo Jaime Nelson Wright, pastor presbiteriano. Uma semana depois de o jornalista Vladimir Herzog, o Vlado, ter sido morto nos porões do Exército, a celebração era um desafio à ditadura militar.