Depois de algumas experiências pioneiras na grande imprensa gaúcha, Elmar Bones vê-se sem emprego e, segundo ele, sem rumo em 1974. Empolga-se com a ideia de fundar uma cooperativa de jornalistas. Reúne dezenas de profissionais, que passam a produzir várias publicações sindicais. Uma delas, o boletim da própria organização, faz sucesso não só junto ao público interno.
Em 1976, Coojornal chega às bancas de todo o país, com uma tiragem de 35 mil exemplares. À gestão inovadora, soma-se o jornalismo de qualidade. Reportagens históricas documentam a violência da ditadura, a colaboração entre os militares no Cone Sul e o avanço da resistência. Chega ao número 78, em março de 1983.