Naqueles dias tensos que antecederam a formação do Lago de Itaipu cerca de 40 mil pessoas, ao longo dos oito municípios brasileiros afetados pela formação do lago, começaram a viver o drama da expropriação, sendo aproximadamente 20 mil o número de desapropriados no Paraguai.
Fazia um ano que eu havia retornado ao Brasil, ou melhor, emergido da luta clandestina, após ter sido bandido do território nacional pela ditadura civil-militar em 1971. Entrei no centro do furacão que agitava a região Oeste do Paraná com a credencial de Conselheiro da Comissão Justiça e Paz, missão de confiança e companheirismo a mim concedida pelo Bispo Dom Olívio Fazza.
E lá estive eu presente nas assembleias dos colonos e reuniões realizadas debaixo das lonas dos acampamentos do Movimento Justiça e Terra. As reuniões com a diretoria da Itaipu eram nervosas, uma verdadeira queda-de-braço. A gente lá dentro do escritório da Binacional em Santa Helena e o povo do lado de fora aguardando o resultado das negociações.
Imprensa não podia entrar, Itaipu não deixava. Arapongas, ou melhor, espiões da ditadura tinha aos montes. O relatório anexo é resultado da espionagem feita pela 2ª Seção da Polícia Militar do Paraná
Info 542/80
8 outubro de 1980
Difusão para a 5ª Região Militar, SNI, CI/SESP/ DSI?PR
http://pt.scribd.com/doc/117936612
http://pt.scribd.com/doc/117936614
http://pt.scribd.com/doc/117936618
http://pt.scribd.com/doc/117936719
http://pt.scribd.com/doc/117936730
Parabéns, Aluízio!
Excelente trabalho! Saúde para você!
Obriga Eliete.
Felicidades pra vc e Leo.
Parabéns, Aluízio!