Liszt Vieira já era advogado e, na época, estudante de Ciências Sociais, quando sua geração foi colhida pelo impacto do Ato Institucional no. 5, em dezembro de 1968. Participante ativo do movimento estudantil que explodiu no Brasil e no mundo, nos idos de 68, assumiu a continuidade das lutas pela redemocratização do país participando da luta armada contra a ditadura militar.
Foi preso, torturado e banido do Brasil em junho de 1970, trocado, com outros companheiros, pela liberdade do embaixador alemão que havia sido sequestrado no Rio de Janeiro um mês antes.
Morou na Argélia, Cuba, Chile, Argentina e França. Viveu dez anos no exílio, sendo os cinco últimos na França, onde concluiu na Universidade de Paris um mestrado em ciências sociais.Fonte :http://lisztvieira.com.br/
Os documentos anexados revelam a forma como os militantes da Resistência eram acossados pela repressão da ditadura militar.