Ação Popular - AP Imprensa Religiosos

ESQUERDA CATÓLICA – DA AÇÃO POPULAR AO PC DO B

A Ação Popular foi, na década de 60, um dos mais importantes movimentos de resistência ao regime militar. Teve origem em 1962 a partir de grupos católicos, especialmente influentes no movimento estudantil. De 62 até 1972 a Ação Popular fez todos os presidentes da UNE. De inicialmente moderada a AP passou a discutir a necessidade da luta armada, devido à radicalização dos órgãos de repressão. A AP lançou o movimento Contra a Ditadura e em 67 mudou sua sigla para APML (Ação Popular Marxista-Lenista) buscando aliar-se aos movimentos camponeses e de bóias-frias. Vários líderes da AP foram assassinados. A AP terminou com sua incorporação ao PC do Brasil.

Em  1968, surgiu a primeira  edição do jornal Libertação, da Ação Popular (AP). Antes do golpe militar, a organização reunia ativistas da esquerda católica e teve grande influência no movimento estudantil.

No processo de conversão ao marxismo, já sob a ditadura, parte de seus militantes, incluindo Azevedo, decidiu mergulhar na clandestinidade e viver junto aos operários. Sob forte influência da Revolução Cultural chinesa, a AP entrou em rota de aproximação com o PC do B, ao qual boa parte dos quadros da organização acabou se ligando. Manteve o seu jornal em circulação até 1975, quando foi extinto após 56 edições.

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