A Ficha de Censura aponta diferentes qualidades técnicas do filme de Jean-Luc Godard, afirmando que trata-se de “cinema dos mais perfeitos”, mas aponta que “sua causa nos é totalmente prejudicial”.
A censora ainda diz que a exibição do filme no Brasil seria “inconveniente em todos os aspectos”. Isto porque “quando mais se veja, ficará na mente do público assistente as mensagens visuais, as palavras jogadas ao esmo, todas formas de propaganda do regime comunista.”
Por fim, a ficha ainda rasga mais elogios a “A Chinesa”, afirmando que “a montagem é de primeira, a técnica de Godard, é indiscutivelmente, das mais perfeitas”, adicionando ainda: “Mixagem e som dentro da classe do mestre do c“A Chinesa”, filme de 1967 de Jean-Luc Godard, acompanha uma estudante de filosofia que cria um grupo com outros quatro amigos da universidade adeptos do maoísmo, que inicialmente debatem temas políticos e sociais. Mas eventualmente o grupo se cansa da teoria e parte para a práticas extremas contra o que consideram injustiças.
Jean-Luc Godard, por sua vez, foi um dos grandes nomes do cinema francês e mundial, e um pioneiro do movimento conhecido como Nouvelle Vague. Ele morreu nesta terça-feira (13), aos 91 anos de idade, por suicídio assistido.