Fotos divulgadas pelo Arquivo Nacional comprovam a morte de Ruy Carlos Vieira Berbert, Militante do MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO POPULAR (MOLIPO).
Ruy era estudante universitário.
Nasceu em Regente Feijó (São Paulo), no dia 16 de dezembro de 1947, filho de Ruy Thales Jaccoud Berbert e Ottilia Vieira Berbert.
Desaparecido em 1972, aos 25 anos de idade, assim permanecendo até 30 de junho de 1992, quando a Justiça reconheceu sua morte em 2 de janeiro de 1972, na cidade de Natividade (Tocantins).
Seu corpo, entretanto, não pode ser localizado, apesar das tentativas realizadas pela Equipe do Departamento de Medicina Legal da UNICAMP. No dia 19 de maio de 1992, em Jales, São Paulo, uma urna funerária vazia foi depositada no jazigo da família Berbert, simbolizando o enterro de Ruy Carlos, vinte anos após sua morte.
De sua mãe, D. Ottília:
“Rui Carlos tinha uma única imã, Regina Maria Berbert Pereira. Ele passou a adolescência em sua terra natal. Sempre foi uma pessoa tranqüila e bondosa, especialmente para sua família.
Ao concluir o Curso Científico, deixou sua cidade seguindo para São Paulo com o intuito de se preparar para o vestibular e conseguiu, para tal, bolsa de estudos integral. E venceu essa etapa na vida estudantil conseguindo ser aprovado na PUC e USP, com distinção. Com o resultado dos vestibulares, optou pelo seu ingresso na USP, no curso de Letras.
Porém, após um ano, trancou a matrícula e começou a ministrar aulas em cursinhos particulares, entre outros no Capi-Vestibulares, na Av. São João e também num cursinho da Liberdade. Neste ínterim, iniciou seu envolvimento nas atividades políticas estudantis, quando, em outubro de 1968, foi preso em decorrência de sua participação no Congresso da UNE, em Ibiúna.
Após a sua prisão retornou à sua terra natal, permanecendo uns 15 dias e voltando logo em seguida para o Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo, onde morava, continuando a sua participação nos movimentos estudantis, até que, por motivos óbvios, se retirou do país.
Logo após sua saída do país, no final de 1969, em dezembro, recebemos uma carta da Europa na qual reconhecemos a letra dele. Porém, percebia-se claramente que, por motivos de força maior, dizia estar como turista pelo velho mundo, que estava bem, mas que seria muito difícil nos escrever sempre. Meses após recebemos um bilhetinho escrito às pressas e falando apenas que estava bem e que pensássemos sempre nele com carinho.
Após este histórico sobre a vida de Ruy Carlos, gostaria de mostrar a luta constante pela qual passamos, na busca incerta da solução de um passado certo.
Apesar dos fatos comprovarem a quase certeza de sua morte, nós vivemos mais de uma década com a esperança e o sonho de vê-lo novamente.
A partir do momento em que tivermos a certeza de que ele não voltaria mais, passamos a viver momentos ainda mais angustiantes e mais uma década se passou.
Hoje, o nosso maior sonho é conseguir dar para Ruy Carlos um lugar digno de grande herói que foi. É esta a nossa última e grande esperança.
Se assim o conseguirmos, não olvidaremos jamais a grande luta dos amigos e, porque não dizer, irmãos, que lutam e lutaram para a elucidação de uma época tão negra para nós.
Esperamos que a História nunca se esqueça de mencionar esses jovens heróis, muitas vezes anônimos para a maioria da população alienada a respeito dos acontecimentos passados.
Todavia, para nós, Ruy Carlos Vieira Berbert não é um herói anônimo pois, além de dar a sua contribuição para as grandes transformações sócio-políticas brasileiras, nos é lembrado como um filho digno das mais belas recordações, como um ser humano maravilhoso que foi: jovem, belo, inteligente, honesto e carinhoso que soube lutar pelos seus ideais.”
O Delegado Romeu Tuma investigou a sepultura de um suposto nazista no cemitério do Embú – SP.
Existem comentários que a confirmação do corpo estava errada, portanto, o “Nazista” não estava enterrado e sim outra pessoa.
O defunto era menor, Josef Mengele do Hospital do servidor
Lamentáveis tanto esse caso Berbet como do Vladimir Herzog, pois, suicídio por enforcamento, o rosto fica congestionado (escureciddo), por falta de oxigenação celebral, a língua fica entre os lábios como que saindo da boca quando do ato, e o sulco no pescoço é acentuado, inigualável,ao redor do pescoço.
Crime maior é o fato dos legistas, quando do exame cadavérico, não terem visto estes detalhes caracteristicos do sucídio por enformcamento. Crime após crime nestes lamentáveis casos Berbet e Vlado.
As marcas paralelas no rosto do Berbert, GRITAM. Vedar os olhos para se suicidar por enforcamento,,,,,,É DEMAIS…….. Marcas que se existem indelevel (pois o angulo da foto quase que mascarou esse elemento) também na infeliz da Anastácia de Melo Alves. E é mais um ano que esta terminando.