Palmares coloca em cena uma outra vertente das organizações armadas. Logo depois do golpe, já sob inspiração da teoria do foco guerrilheiro, dissidências da POLOP unem-se a militares contrários ao regime e tentam partir para a ação.
Nascem nesse processo agrupamentos como COLINA (Comando de Libertação Nacional) e VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), que se unem em 1969 para formar a VAR-Palmares, sob a liderança de Carlos Lamarca.
O jornal da organização circulava apenas entre os militantes, assim como Resistência, editado pelo MR-8, mais voltado para o debate interno, como na edição especial que analisa a situação dos camponeses na Bahia, onde a organização pretendia criar um foco guerrilheiro.