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UM BRASILEIRO NA GUERRILHA BOLIVIANA PÓS CHE GUEVARA, EM TEXTO, FOTOS E VÍDEO

 

1.Grupo da escola de samba que venceu um concurso cultural da universidade Patrice Lumumba, Renato está sentado à direta da baiana.

2.Com os irmãos nos fundos da casa em São Sepé

3.Com a irmã Ladi no Rio de Janeiro

4.Luiz -Renato  da esquerda para direita em treinamento no 7º-Regimento de Infantaria de Santa-Maria-RS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Luiz Renato Pires de Almeida nasceu em 18 de novembro de 1944, na localidade de Formigueiro, à época município de São Sepé, no Rio Grande do Sul. Seus pais eram Lucrécio de Almeida e Doca Pires de Almeida.

Sua família era numerosa, tendo Luiz Renato 9 irmãos, e sido criado no campo, onde seu pai era um pequeno proprietário.

Ao completar os cursos primário e ginasial, transferiu-se para a cidade de Santa Maria a fim de continuar seus estudos, Entrou na Faculdade de Agronomia, participando do movimento estudantil, atuando inclusive no Diretório Acadêmico de sua Faculdade.

Com o golpe de 64, a Faculdade foi invadida e os estudantes ativistas tiveram de fugir, muitos foram presos ou caíram na clandestinidade. Dois anos mais tarde – 1966, Luiz Renato foi preso em Porto Alegre e recolhido ao Presídio do DOPS/RS, e ficou durante oito meses na Ilha-Presídio. Ali se encontrava, no dia 14 de março de 1966, quando chegou em sua cela um preso político – Manoel Raimundo Soares – cuja prisão, tortura e assassinato – teve grande repercussão nacional e internacional (morto em 24 de agosto de 1966). Neste mesmo ano, Luiz Renato depôs na CPI da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, denunciando as torturas ali infligidas a Manoel Raimundo.

Em outubro do mesmo ano, Luiz Renato conseguiu fugir para o Rio de Janeiro.

No final de 1967 ou início de 1968, Luiz Renato viajou para Moscou para estudar na Universidade Patrice Lumumba.

Em Moscou juntou-se ao grupo latino de estudantes sul-americanos que conhavam com as idéias guevaristas da revolução na América. Ligou-se, então, a Oswaldo Chato Peredo, reorganizador do Exército de Libertação Nacional que empreendia a luta guerrilheira nas montanhas da Bolívia.

Algum tempo depois passou por Cuba e daí voltou para a Bolívia, deslocando-se de La Paz para as montanhas.

Em inícios de outubro de 1970, nas regiões de Masapar e Haicura, a 300 kmde La Paz, Luis Renato e outros companheiros caíram mortos pelas tropas bolivianas, estando desaparecido até hoje.

 

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