“Talvez o que mais tenha motivado todos os que escreveram os textos aqui reunidos seja a esperança de estes que possam servir às pessoas que não viveram a época em que os fatos abordados ocorreram — o final dos anos 60 e o início dos 70, tempos de “medo e coragem, ternura e brutalidade, ânsia de vida e morte e de glória”, como registrou Jorge Nahas. De maneira que elas possam ter outra visão sobre este período que não seja somente aquela produzida pelos caçadores — como tão bem caracterizou Emir Sader — e, certamente, muito além daquela que se pretende “isenta” e “desideologizada”. (da Apresentação)