Nascida de uma cisão do PCB, a Ação Libertadora Nacional – ALN – foi a Organização de maior expressão e contingente entre os grupos de guerrilha urbana que atuaram entre 1968 e 1973. Sua História está indissoluvelmente ligada ao nome de Carlos Marighella, antigo dirigente do PCB. Crítico da linha oficial desse partido propôs a resistência armada após o golpe militar de 1964 e, no campo das alianças, uma troca se binômio burguesia-proletariado pelo proletariado-campesinato. Desde seu nascimento, a ALN estabeleceu fortes Laços com Cuba. “A Ação faz a Vanguarda” torna-se lema central da Organização, que passa a realizar operações de impacto forte, Com o sequestro do embaixador americano no Brasil, em conjunto com o MR-8. a escalada repressiva que se seguiu terminou por atingir Marighella, executado em quatro de novembro de 1969, em São Paulo. Sua morte abalou a capacidade de ação da ALN, que passa a dar ênfase à implementação de uma “Frente Revolucionária” com tão demais organizações da Resistência ‘a ditadura. Mas uma sequência de prisões e a ferocidade da repressão acabariam comprometendo a sobrevivência do grupo, que se desarticulou definitivamente entre abril e maio de 1974.
O conjunto de 81 documentos anexados mostram o grau de informação da ditadura sobre os grupos que resistiam ‘a tirania. A maioria dessas informações eram obtidas mediante torturas infligidas aos militantes presos.
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