A comunidade paraguaia de Foz do Iguaçu sempre esteve no alvo dos órgãos de repressão da
ditadura civil-militar. Do outro lado da Ponte prevalecia o general Alfredo Stroessner, que comandava uma das tiranias mais antigas da América Latina. Ainda antes da criação da Operação Condor, os generais paraguaios e brasileiros trocavam informações e presos políticos.
A Assessoria de Segurança e Informações de Itaipu foi um dos órgãos repressivos encarregados
de vigiar os paraguaios que não rezavam pela cartilha do general Stroessner.