Uma briga, entremeada por fofocas gerais, entre prefeito, presidente da CNEG de Santa Helena, diretor e professores do Colégio Rocha Pombo, acabou tendo a intervenção do comandante do Destacamento Local do 1º Batalhão de Fronteiras, sediado em Foz do Iguaçu. Diante da pressão para afastar o diretor e funcionários acusados de liberalidade pela ” falta de compostura das professoras que usavam saias curtas” e pelos uniformes de educação física, considerados indecentes usados pelas autoridades, alunos e professores anunciaram uma greve. A resposta foi o enquadramento de todos que fizessem greve no abominável Ato Institucional Número 5 – AI5.
E como não poderia deixar de ser naqueles anos cinzentos de tirania foi encontrada uma ” infiltração comunista” no movimento, o funcionário Plínio Angeli, cujos antecedentes políticos foram exaustivamente vasculhados.
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