Nos caminhos das ações contra a ditadura, as organizações da Resistência que atuavam na clandestinidade. Eram ações extremante arriscadas e o militante que caia preso era submetido à torturas podendo, como aconteceu em muitos casos, morrer. A distribuição de panfletos eram uma forma de furar o cerco, onde a imrensa era censurada e as manifestações estavam proibidas.
O documentos em fac-simile, assinado pela Ação Libertadora Nacional, Vanguarda Popular Revolucionária e Movimento Revolucionáario Tiradentes foi impresso num mimeógrafo, tipo reco-reco, uma versão híbrida entre o mimeógrafo à tinta e a tela de silk-scream. A engenhoca tinha uma parte fixa, uma base plana, de madeira. Presa com dobradiças, ficava a parte móvel, uma báscula, que era como uma janela, nas mesmas dimensões. A báscula era coberta com uma tela de nylon bem esticada, fixada na moldura da báscula com grampos ou percevejos.
O texto a ser impresso era batido em uma folha de estêncil com uma máquina de escrever sem a fita. A batida retirava a cera que recobria a folha de estêncil, deixando apenas um tecido permeável. O estêncil ficava em baixo da báscula. Na parte interna do nylon era colocada a tinta para mimeógrafo. Manualmente, alguém ia passando um rodo na parte de cima, forçando a tinta a atravessar a tela de nylon e a parte permeável do estêncil. A consistência pastosa da tinta retinha o estêncil na mesma posição. Em baixo, uma a uma, eram colocadas as folhas de papel. O reco-reco do rodo na tela dava nome ao artefato.
Folhetos distribuídos nas tranversais e paralelas à av. Nazaré em São Paulo/SP.
parece que aqui havia uma foto/imagem, ou é impressão minha?
obrigado!