EDUCAÇÃO PELO DIÁLOGO E PARA O DIÁLOGO: O PROGRAMA NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO NO RIO DE JANEIRO * Cecília Maria Bouças Coimbra Com os bons resultados obtidos na alfabetização de adultos em Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, o Ministério da Educação e Cultura[57], em julho de 1963, criou oficialmente uma Comissão de Cultura Popular, …
UNIOESTE PUBLICA LIVRO SOBRE A VPR, HISTÓRIA DE UMA ORGANIZAÇÃO EMBLEMÁTICA DA RESISTÊNCIA À DITADURA
“Temos em mãos o resultado de uma investigação extensa e cuidadosa sobre uma das organizações emblemáticas da esquerda que pegou em armas para combater a ditadura militar e tentar abrir caminho para a revolução socialista no Brasil: a Vanguarda Popular Revolucionária, ou VPR. Algumas das mais espetaculares ações da esquerda clandestina naqueles anos foram praticadas …
TRABALHADORES E O APARATO REPRESSIVO DURANTE A CONSTRUÇÃO DA USINA DE ITAIPU
Dissertação de Mestrado apresentada como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em História, pelo Programa de Pós-raduação em História, Poder e Práticas Sociais, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná Valdir Sessi Esta dissertação objetiva estudar a organização e a atuação dos aparelhos repressores, formados pelas Agências de Segurança da Itaipu Binacional e pelo Consórcio UNICON, durante o período de 1974 a 1987 Para a realização desta pesquisa, foram selecionadas ocorrências que envolviam os trabalhadores e produzidas pelas secretarias dessas mesmas agências, além de narrativas de trabalhadores e guardas de segurança, pertencentes a esses aparelhos. Neste sentido, o estudo inicia-se com a discussão acerca da origem militar dos agentes, bem como sobre a militarização dos corpos de segurança de cada uma delas. Esta discussão, presente no primeiro capítulo, permitiu, ao longo do estudo, aproximar o aparelhamento militar da ditadura vigente à atuação das referidas agências. Assim, a incidência de torturas contra os trabalhadores, no Canteiro de Obras e nas áreas destinadas à moradia dos trabalhadores, era endossada por um poder mais amplo e que transcendia o próprio Canteiro de Obras. Neste contexto, percebe- se que a formação militarizada ou paramilitar desses agentes deu sentido à transformação do complexo da Itaipu Binacional em uma “Instituição Total”. O mundo policial que se formou em torno dessas agências ou pequenas Unidades Militares tinha uma finalidade, isto é, para além da manutenção da ordem, criar um consenso entre a massa de trabalhadores de que eles estavam todo o tempo sendo vigiados e de que suas ações eram passíveis de punições. Se havia essas características militares e de constante vigilância na sociedade externa ao Canteiro de Obras, necessitava-se, também, de trazer para a usina, em termos de burocracia e práticas, os mesmos procedimentos adotados pelos aparelhos policiais regulares. Assim, as referidas Agências de Segurança mantiveram o signo da tortura e da repressão contra os trabalhadores comuns, durante o tempo que durou a construção da barragem. Os recibos de pessoas, comumente trocados entre os órgãos policiais, quando da entrega e recebimentos de indivíduos presos, foram também adotados pelos setores militarizados da Itaipu. Coroava-se, desta maneira, um complexo esquema repressivo que se mantinha ligado às demais entidades formadoras da base das Comunidades de Informações cionais. Se, nos primeiros capítulos, o estudo intensificou a análise do aparelhamento policialesco em torno do Canteiro de Obras; nos momentos seguintes, sai da esfera da militarização. Desta outra perspectiva de abordagem, é estudada a dinâmica das contratações e das diversas maneiras que os candidatos a um emprego chegavam ao Centro de Recrutamento das empreiteiras. Muitos trabalhadores tinham uma profissão, e por isso a contratação deles era facilitada. Contudo, havia aqueles que se aventuravam sem qualificação, pois eram oriundos de outro ramo produtivo que estava em decadência, principalmente o da agricultura
O ESTADO E OS GUARANI DO OCO’Y, VIOLÊNCIA, SILÊNCIO E LUTA
DAS TERRAS DOS ÍNDIOS A ÍNDIOS SEM TERRAS O ESTADO E OS GUARANI DO OCO’Y: VIOLÊNCIA, SILÊNCIO E LUTA Maria Lucia Brant de Carvalho Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Doutora em Geografia. “Entre 2001 e 2007 a antropóloga Maria Lucia Brand de Carvalho , a Malu, estudou e conviveu, com os Guaranis. Dessa vivência saiu sua tese de doutorado que estamos publicando e o Laudo preparado a pedido da Funai. Em seus trabalhos, a antropóloga desmonta a versão …
O MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO TIRADENTES E A PARTICIPAÇÃO NA RESISTÊNCIA
A participação da classe trabalhadora na Resistência Brasileira à ditadura militar
DOM OLÍVIO FAZZA. TRAJETÓRIA ECLESIAL E LUTAS DE UM BISPO EM UMA REGIÃO DE CONFLITOS
Numa época de intensos conflitos sociais na região Oeste do Paraná, a ação do então Bispo de Foz do Iguaçu , Dom Olívio Fazza, foi decisiva para frear as perseguições e garantir vitórias dos setores vulneráveis da sociedade. As imagens e o trabalho de Frank Mezzomo ilustram bem os acontecimentos Tese apresentada como requisito …
REVISTA COORDENADA POR SERGIO BUARQUE DE HOLANDA, ABRIU E DEU FUNDAMENTO À CAMPANHA PELA CONSTITUINTE DE 1988
Em 1987, a editora Edição S.A. lançou uma brochura com artigos sobre a Constituinte, organizada por Sérgio Buarque de Holanda. A publicação fez parte da campanha nacional a favor da convocação da Assembléia Nacional Constituinte. Fruto de amplo debate, a Constituição Brasileira de 1988, representou a refundação democrática no país após mais de 21 anos …
O FUTEBOL E AS DITADURAS NO TEMPO DO CONDOR
O futebol e as ditaduras nos tempos do Condor Augusto Sarmento-Pantoja Universidade Federal do Pará/Brasil Doutor da Teoria e História da Literatura, UNICAMP augustos@ufpa.br “RESUMO: O presente estudo propõe analisar o filme Memórias do Chumbo: o futebol nos tempos do Condor, de Lúcio de Castro, articula o terrorismo de estado às ditaduras no Brasil, Uruguai, …
BRASIL E ARGENTINA: DITADURAS, DESAPARECIMENTOS E POLÍTICAS DE MEMÓRIA
Historiadora e militante compara o horror das ditaduras militares no Brasil e na Argentina Carolina Silveira Bauer autografa ‘Brasil e Argentina: ditaduras, desaparecimentos e políticas de memória’, lançamento da Editora Medianiz, no próximo sábado, 28 de julho, em Porto Alegre Brasil_e_Argentina.pdf (1) Se hoje as relações entre o Brasil e a Argentina são marcadas prioritariamente …
“LINHA POLÍTICA” E “ORIENTAÇÃO PARA A PRÁTICA”: NOTAS TEÓRICAS DO MR-8 NO DEBATE SOBRE A REVOLUÇÃO SOCIALISTA DURANTE A LUTA ARMADA (1969-1971).
TAYLAN SANTANA SANTOS “LINHA POLÍTICA” E “ORIENTAÇÃO PARA A PRÁTICA”: NOTAS TEÓRICAS DO MR-8 NO DEBATE SOBRE A REVOLUÇÃO SOCIALISTA DURANTE A LUTA ARMADA (1969-1971). Artigo Científico desenvolvido no Programa de PósGraduação Lato Sensu em Metodologia Científica no IF Baiano (Campus Governador Mangabeira), como parte das exigências do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Orientador: …
6591 MILITARES DEMOCRATAS FORAM PUNIDOS PELA DITADURA. 3340 DA AERONÁUTICA, 2214 DA MARINHA, 800 DO EXÉRCITO E 237 DAS POLÍCIAS ESTADUAIS
Em geral, ao se falar da ditadura no Brasil, imputa-se ao militares a autoria do golpe e a manutenção do estado autoritário. É frequente, por um lado, caracterizar a repressão como se ela fosse unicamente de responsabilidade da categoria militar, esquecendo a participação importante dos civis. Por outro, é comum ignorar que não foram todos …
REPRESENTAÇÕES DA TORTURA NO JORNAL NOSSO TEMPO
Direitos Humanos e Opinião Pública em Foz do iguaçu – 1980-1985 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e História da Universidade Federal da Integração LatinoAmericana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em História América Latina Anderson de Oliveira Orientador Prof Paulo Renato da Silva Este …