O dedo-duro, o delator, sempre mereceu repúdio geral – de nomes depreciativos, como “cagüeta” (sim, com trema), “ganso”, “x-9″, “traíra”, a atitudes que demonstravam a repugnância por eles, como esfregar os dedos na lapela quando chegava um indivíduo desses, significando “sujou”. No mundo do crime, a pena para o dedo-duro é a morte. Os serviços secretos têm uma máxima: usar o dedo-duro porque é necessário, e depois descartá-lo, porque dedo-duro é gente que não presta.
São vários os casos de deduragem, principalmente nas ditaduras. Os documentos em anexo revelam a ação dos dedos-duros no interior de Minas Gerais.
http://www.scribd.com/doc/126377179/deduragens-diversas-pdf2
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