Documento descoberto no arquivo da Escola de Mecânica da Armada, a temível ESMA, comprova que o músico Francisco Tenório Junior morreu sob torturas. Trata-se de um oficio enviado ao embaixador do Brasil na Argentina pelo Capitão de Corveta Jorge Acosta, comunicando a morte do músico nas instalações da ESMA.
A ESMA foi o mais emblemático centro clandestino de detenção e tortura utilizado pela ditadura militar argentina, por onde passaram mais de 5000 presos, posteriormente, desaparecidos.
A prisão de Tenório Jr. que excursionava por Buenos Aires, acompanhando a turnê artística do violonista Toquinho e seu parceiro, o poeta Vinícius de Moraes, ocorreu na noite de 18 de março de 1976, logo após ter deixado o Hotel Normandie para procurar uma farmácia.
Na ocasião, deixou no hotel um bilhete no qual estava escrito: “Vou sair pra comprar cigarro e um remédio. Volto logo”. Nunca mais voltou.
O documento, assinado pelo capitão de fragata Eduardo Acosta, que era o chefe de operações do grupo de tarefa 3.3/2, traz do lado esquerdo, a rubrica do contra-almirante Jacinto Rubem Chamorro, diretor da Escola Mecânica da Armada. O carimbo sob a assinatura de Acosta traz o número de matrícula: Rol. n9 33.420.
Francisco Tenório Junior está na lista dos desaparecidos políticos.
Lamentavel que não tenhamos um governo do país que proteste veementemente contra ttl absurdo, e mesmo amigos e artistas contemporâneos de Tenório Júnior prefiram o silêncio. Parabéns, Palmar, por mais este levantamento.
Mesmo que fosse um revolucionário marxista-lenenista equivocada/radical, tinha que respeitar o ser himano na sua integridade, mas são uns fascínoras e asdassassinos crueis edtes policiais. Ele Tenorinho, não tinhs essa inclinação revolucionária, era apenas um artists.Morram videlas da vifa!