Jornais como O Batente, criado em 1972 em São Paulo, contam uma história paralela à saga das organizações armadas. Líderes sindicais combativos e militantes de esquerda que não se deixaram seduzir pelo foquismo mantiveram a duras penas o trabalho político nas fábricas.
Vários comitês de empresa sobreviveram ao endurecimento brutal da repressão em 1969. O contato com os operários era reforçado pela produção de boletins locais, como Folha Operária.
Enfrentando simultaneamente a repressão e os chamados pelegos, instalados nos sindicatos com o apoio da ditadura, tiveram papel importante na retomada das lutas operárias no final da década e no processo que culminou na criação do PT.