O documento em anexo mostra como atuavam os serviços de espionagem no período da ditadura. Ao apagar das luzes do regime autoritário os chamados “serviços da comunidade de informações” funcionavam a pleno vapor. Dentro da Itaipu quem tinha qualquer tipo de atividade que destoasse das regras impostas era marcado e exonerado. Assim aconteceu com muita gente. Começou com os operários que ousaram fazer greve de fome em 1974, depois muitos outros foram demitidos, como por exemplo, o dentista Lauro Consentino, porque fez parte do jornal Nosso Tempo, o psiquiatra Jorge Salles, porque participou de reunião da UNE, quando estudante.
Arnaldo Camargo de Freitas, foi marcado por ter participado do Diretório Acadêmico, da antiga Facisa, por não ter apoiado realização de palestra de Paulo Maluf na faculdade e ter participado de reunião de solidariedade ao povo paraguaio, na época oprimido pela ditadura stroessnista.
Origem do documento – AESI/Itaipu
Data: 1NOV1984
difusão: AC/SNI
Assunto:Arnaldo Camargo de Freitas