O dedo-duro, o delator, sempre mereceu repúdio geral – de nomes depreciativos, como “cagüeta” (sim, com trema), “ganso”, “x-9”, “traíra”, a atitudes que demonstravam a repugnância por eles, como esfregar os dedos na lapela quando chegava um indivíduo desses, significando “sujou”. No mundo do crime, a pena para o dedo-duro é a morte. Os serviços secretos têm uma máxima: usar o dedo-duro porque é necessário, e depois descartá-lo, porque dedo-duro é gente que não presta.
São vários os casos de deduragem, principalmente nas ditaduras. O relatório em anexo, escrito pelo Delegado Regional de Polícia de Foz do Iguaçu, Nelson Tavares, em 2 de fevereiro de 1956 e enviado ao Delegado de Ordem Política e Social do Paraná, Edward Rezende Pimenta, registra que um cidadão paraguaio teria ido ‘a repartição policial e delatado seus compatriotas que se refugiaram em Foz do Iguaçu após o golpe de Estado que levou o general Stroessner ao poder mo Paraguai http://pt.scribd.com/doc/114948099
http://pt.scribd.com/doc/114948106
http://pt.scribd.com/doc/114531520
http://pt.scribd.com/doc/114531522
http://pt.scribd.com/doc/114531531
http://pt.scribd.com/doc/114531532
http://pt.scribd.com/doc/114531532
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