Um dos alvos prediletos da Censura e nome de relevo na contestação à ditadura, Chico Buarque de Hollanda foi monitorado de perto pelos militares. Documentos dos órgãos de informação das Forças Armadas, só agora liberados para consulta pública, dimensionam o tamanho da perseguição: visitas de agentes nos shows, depoimentos forçados e canções censuradas.
Hoje guardados no Arquivo Nacional, os relatórios foram produzidos pelo Serviço Nacional de Informação (SNI) e outros órgãos de inteligência militares.