A partir da década de 1970, com o início das obras da Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional,
cerca de 40 mil pessoas, ao longo dos oito municípios brasileiros afetados pela formação do lago,
começaram a viver o drama da expropriação, sendo aproximadamente 20 mil o número de
desapropriados no Paraguai, num dos maiores processos migratórios da história contemporânea.
A fase específica das desapropriações na região Oeste do Paraná ocorreu entre 1978 e 1982,
período em que se verificou a ocorrência de expressivas reuniões e assembléias, onde os colonos
expuseram os problemas, levantaram suas reivindicações e discutiram as propostas apresentadas
pela direçao da Itaipu.