Dossiê composto por radiotelegramas entre os anos de 1962 e 1966 de diversos municípios do Estado do Paraná e de outros estados da federação.
Os assuntos tratados versam sobre: a prisão e condução a São Paulo de uma pessoa que detonou uma bomba no cinema no balneário de Matinhos, agitações sindicais, caravana que ao chegar de Porecatu à cidade de Lupianópolis cometeu várias depredações pela cidade e que também em outro momento ameaçaram invadir a sede dos correios porque tendo mandado vários telegramas ao ex-governador Leonel Brizola, estavam impedidos de retirarem as cópias dos mesmos, conflito político em São João do Caiuá, conflitos de terras em Realeza, Cascavel e outros cidades da região, informando sobre captura de elementos procurados, informações sobre os nomes ligados ao chamado Grupo dos Onze, de São Paulo, informando sobre a decretação da prisão de Agliberto Vieira de Azevedo pela Segunda região militar de São Paulo, em virtude do processo instaurado conta Luiz Carlos Prestes, outro radiograma também tratando da prisão decretada contra vários indivíduos entre eles, Carlos Marighela, greve de estudantes, inúmeros radiogramas com nomes de pessoas suspeitas de serem comunistas, tráfico de armas, invasão do sindicato de Mandaguari, com feridos, liberação do comércio de armas de fogo, pedido de informações sobre antecedentes políticos de Paulo Stuart Wright, conflito de terras em Pato Branco, sendo o principal agitador o padre da cidade, crime de grande repercussão na região de Guarapuava, a vítima Andreas Max Petersen foi encontrado com insígnias nazi-fascistas, prisão de prefeitos e vereadores acusados de ideologia comunista, ou, contrários ao regime, solicitação de informações sobre funcionários do banco do Brasil envolvidos em subversão, solicitando antecedentes políticos do ex-governador Moisés Lupion e transmissão clandestina por rádio difusora, entre outros.