Vanguarda Popular Revolucionária / VPR
Após o Golpe Civil-Militar de 1º de abril de 1964 vários grupos de resistência ao regime se formaram no país. Essas organizações combatiam de todas as formas a ditadura implantada pelos militares. As ações dos opositores iam desde simples contestações com discursos e panfletos clamando por liberdade até atitudes mais extremadas, como as ações armadas.
A VPR surgiu em 1968 da fusão do setor majoritário da Organização Revolucionária Marxista – Política Operária (Polop)com grupos de militares originários do Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR). No ano seguinte, a VPR surgida dessa fusão somou forças com o Comando de Libertação Nacional (Colina), dando origem então à Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VARP). Três meses depois, como conseqüência de divergências políticas no novo grupo há uma nova divisão. A VARP racha e a VPR ressurge.
Tal como os demais movimentos da Resistência a Vanguarda Popular Revolucionária padeceu com a repressão empreendida pela ditadura. Aos poucos, seus membros foram sendo capturados, presos e torturados e assassinados pelos órgãos de repressão da ditadura.
Os documentos anexados são os comunicados expedidos pelo Comando Nacional da VPR.
O primeiro datado de janeiro de 1970 e assinado pelo Capitão Carlos Lamarca explica o racha dentro da VAR-Palmares e o ressurgimento da VPR.
No segundo, de 4 páginas, o Comando faz uma análise da conjuntara e traça planos de luta.
Ambos documentos foram apreendidos pela repressão da ditadura e encontram-se no AN.
Boa noite.
Gostaria de saber se Sr não poderia disponibilizar esse documento com uma qualidade melhor.
Seria de extrema utilidade em meu projeto de tcc sobre a luta armada de esquerda.
fico deis de já muito grato pela atenção.
Qual documento?
as imsgens eu acho
Gostei Comentários (2) Compartilhar 14 horas atrás
MARLENE SOCCAS Eu também militei na VPR, depois VAR-Palmares. Fui presa em maio de 1970, libertada em junho de 1972. Estive na OBAN, DOPS, Presídio Tiradentes, São Paulo. Suadações comunistas, Marlene Soccas. 9 horas atrás
MARLENE SOCCAS Fui torturada pelos militares Capitão Homero, Albernaz, Dalmo, Cirilo, Delegado Gaeta. Fiquei 12 dias na Operação Bandeirantes, 45 dias no DOPS e 2 anos e dois meses no Tiradentes. 9 horas atrás