Uma desavença funcional entre o Delegado de Polícia de Foz do Iguaçu e o 1º Suplente de Delegado, deu origem em 1972 a uma crise política nas hostes da seção iguaçuense do partido da ditadura – ARENA.
Uma carta escrita pelo chefe da Delegacia Argeu Saraiva Valério ao Delegado da Divisão Policial do Interior, Ricardo Taborda Ribas , relatando os acontecimentos é uma peça importante para se conhecer as baixarias cometidas pelos homens que representavam o poder ditatorial.
A rusga ocorrida entre o Delegado Saraiva e o 1º Suplente Mário Boff acabou indo parar na mesa do chefão da Arena de Foz do Iguaçu, Júlio Rocha Netto, que tomou posição a favor de Mário Boff e pediu a cabeça do Delegado.
A carta escrita por um Saraiva magoado, traça perfis de políticos iguaçuense e relata o baixo mundo da política local na década de 70, onde pululam prostitutas, amantes, visitas furtivas às casas de prostituição e muito mais.