O atual ministro da Defesa do governo Dilma, Celso Amorim, foi nomeado em 1979 presidente da Embrafilme, empresa estatal que financiava a produção cinematográfica brasileira. A ação foi uma clara demonstração da abertura “lenta, gradual e segura” do regime, já que Amorim havia trabalhado com diretores considerados “subversivos” pelo governo. Mas, ele não ficaria durante muito tempo no cargo. Em 1982, com a chegada aos cinemas do filme “Pra Frente Brasil”, que tem cenas de prisões, torturas e um personagem parecido com o delegado Sérgio Fleury, o próprio Figueiredo levou o caso para reunião de ministros. O encontro gerou este documento, que ainda lista nomes de cineastas que não poderiam ser cotados como candidatos por envolvimento com a “esquerda”. (Arquivo Elio Gas[ari)
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