Documento revela atividades da Assessoria de Segurança e Informações dentro da Universidade Federal do Paraná. Em 1967, a Reitoria recebeu do Conselho de Segurança Nacional um documento instruindo como detectar e reprimir manifestações estudantil. O documento com o titulo ” Diretrizes para uma ação policial” chegou à Curitiba um dia antes do envio de informe da ASI da UFPR ao SNI. Nesse documento o delegado da Polícia Federal Almir Chagas Villella informa que recebeu telefonema do chefe da ASI da Universidade, coronel Alencar Guimarães, dando conta de agitações no meio estudantil.
As Assessorias de Segurança e Informações (ASIs) da UFPR, UEM e na UEL estiveram entre as mais ativas do país.
A presença dos agentes infiltrados no dia a dia das universidades brasileiras foi um fenômeno generalizado em todo o país. Suas informações foram vitais para prisões, torturas, mortes e desaparecimentos de um número ainda desconhecido de estudantes e professores.
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O Almir Chagas Villela era (se não me engano) professor da Escola de formação do Guatupê e, na época, circulavam informações que ele era especialista em ‘metodologia para arracar confissões’ de presos. E única certeza que tenho guardada dele é que era um anticomunista tão raivoso que espumava baba pelos cantos da boca quanto se referia ao comunismo.