No apagar das luzes da ditadura militar, a ordem era incinerar os livros e filmes apreendidos pela censura. No início da década de 80, toneladas de obras culturais foram queimadas em fornos construídos para essa finalidade.

No apagar das luzes da ditadura militar, a ordem era incinerar os livros e filmes apreendidos pela censura. No início da década de 80, toneladas de obras culturais foram queimadas em fornos construídos para essa finalidade.
Relatório de agentes da Divisão da Polícia Federal de Foz do Iguaçu, informando sobre atividades de lideranças políticas da região Oeste do Paraná DPF 14 JULHO DE 1975
Ministério da Justiça 2 de março de 1977 Informe do Chefe de Coordenação e Controle ao Diretor da Divisão de Censura de Diversões Públicas, comunicando que no incinerador do Aeroporto Internacional de Brasília foram cremados em 3 de fevereiro de 1977, 3 mil quilos de filmes, vídeos-tape, revistas, livro, fitas magnéticas, discos e cortes de …
Nos anos 70, funcionários do Serviço de Censura Federal foram enviados pra rua com a missão de apreender e incinerar livros, revistas e jornais considerados subversivos “por atentar contra as instituições, a moral e os bons costumes”. Milhares de exemplares foram então apreendidos nas editoras, nos depósitos, nas livrarias e bancas de jornais de jornais …
“ Um das características da transição da Ditadura para nossa atual democracia foi a tentativa de manter impunes os crimes políticos realizados durante o Regime Militar. Isso é demonstrado em novos documentos encontrados pelo UOL em associação ao Arquivo Nacional, no acervo da CNV, que provam a ação das Forças Armadas e da Polícia Federal, logo …