De que morre o nosso povo? é uma produção do Instituto Superior de Estudos Brasileiros – ISEB
A produção teórica que aborda a existência do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) ainda é relativamente pequena; se a produção dos autores que compuseram o instituto (ou tiveram obras publicadas por este) é considerável [i] , os estudos monográficos sobre ele ainda são escassos e alguns produzidos no exterior nunca foram traduzidos e publicados no Brasil. Dos trabalhos disponíveis, a maior parte deles ocupa-se primordialmente com o período inicial do Instituto (anos 1950) [ii] e trata um tanto lateralmente o período dos anos 1960.
Há de fato uma variada – porém não muito extensa – gama de estudos sobre alguns dos autores principais que participaram do instituto [iii] e também um conjunto de trabalhos que se referem ao ISEB apenas de forma subsidiária ou tangencial. Esta produção, juntamente com uma mostra de algumas das obras publicadas pelo ISEB, é aqui apresentada na forma de um primeiro recenseamento, pois se desconhece, até o presente, semelhante intento na literatura existente sobre o instituto.
À guisa de esclarecimento cabe acrescentar que: 1) dentre os critérios para inclusão, talvez subjetivos e certamente não sistemáticos, estão a importância relativa do trabalho, o uso e freqüência da citação pelos estudiosos do tema, a influência que exerceu sobre as visões acerca do ISEB e a originalidade do trabalho; 2) embora reconhecida a estreita ligação entre o ISEB e o Grupo de Itatiaia e IBESP (Instituto Brasileiro de Economia, Sociologia e Política), trabalhos sobre estes dois últimos foram incluídos mais como subsídios do que propriamente como estudos sobre ISEB; 3) preferencialmente e na medida do possível, foram citadas as primeiras edições das obras (e nos artigos os números das páginas), em alguns casos, no entanto, foram citadas outras edições pois somente estas (com seus acréscimos) tocavam no tema eleito ou estavam relacionadas à referida categoria de classificação da produção das que aqui foram esboçadas; 4) a referência ao termos ‘recenseamento’ e ‘bibliográfico’ aparece aqui em sentido lato, uma vez que não se pretende extensivo e – também – estão relacionados trabalhos publicados (em livro, periódicos, por meio eletrônico etc.) e outros apenas divulgados mais restritamente (em conferências, congressos acadêmicos, grupos de trabalho etc.); 5) quando um trabalho inscreve-se em ambos casos (foi divulgado e publicado), a opção – óbvia, quando do conhecimento da existência da publicação – sempre foi pela menção ao texto publicado (impresso); 6) alguns títulos poderiam enquadrar-se em mais de uma das categorias nas quais classificamos os trabalhos (obras isebianas, obras sobre o ISEB etc.), optamos por mencioná-los em apenas uma, na qual interpretamos ser a mais indicada para constar, entretanto, alguns trabalhos constam em mais de uma categoria, a saber, como obra isebiana e publicação relevante do (ou sobre o) instituto; 7) os critérios e a definição das categorias nas quais os trabalhos estão divididos constam de notas de rodapé inseridas nos títulos destas categorias; 8) ao final, estão indicadas algumas fontes pesquisadas para elaboração deste levantamento, naturalmente, estão mencionadas somente aquelas mais úteis e intensivamente usadas, posto que seria impossível relacionar todos os meios através dos quais os trabalhos foram identificados e arrolados.