Os órgão de repressão eram ardilosos. Plantavam notícias na imprensa visando desnortear as organizações da resistência à ditadura.
Noticiaram a fuga de Eduardo Leite -Bacuri, comandante do Movimento Revolucinario Tiradentes, quando ele estava sendo torturado. Era a contrainformação mentindo. O dirigente da Vanguarda Popular Revolucionária, Aluízio Palmar, era procurado pela repressão em território nacional.
Buscado no exterior e no Brasil, ele não era localizado. Palmar saiu da prisão em 1971, trocado pelo embaixador da Suiça no Brasil, juntamente com outros 69 presos políticos. Foi enviado para o Chile e de lá desapareceu não deixando pistas. Sua missão exigia uma rigorosa clandestinidade. A notícia de sua morte plantada nos jornais Folha de São Paulo e Jornal do Brasil tinha dois objetivos. Um era que Palmar relaxasse em sua segurança e outra que seus familiares ficassem desesperados e procurassem contatos, abrindo assim pistas para a repressão localizá-lo.