Depoimentos

JORNAL NOSSO TEMPO E ITAIPU; DISPUTAS POLÍTICAS EM FOZ DO IGUAÇU

Trabalho apresenado por Renato Muchiuti Aranha, no Congresso Internacional de História, da Universidade Federal de Goiás.

(Clique no link para acessar o texto)

http://pt.scribd.com/doc/101791494

Textos Completos: II Congresso Internacional de História da UFG/Jataí: História e Mídia – ISSN 2178-1281
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Anais do II Congresso Internacional de História da UFG/
Jataí – Realização Cursos de História, Letras, Direito e
Psicologia – ISSN 2178-1281 JORNAL NOSSO TEMPO E ITAIPU: DISPUTAS POLÍTICAS EM FOZ DO IGUAÇU (1980-1983) 1 Renato Muchiuti Aranha UDESC) O período abordado neste trabalho se refere aos anos de 1980 a 1983, no qual, contexto nacional, o governo militar já estava em declínio sob tutela do Gal. João Baptista Figueiredo, crise econômica pleno vapor com alta dos juros e divida externa batendo recordes presidente Figueiredo continuou processo reabertura política iniciada por Ernesto Geisel, promovendo anistia exilados políticos foi extinto bipartidarismo, abrindo espaço para que outros partidos além da ARENA MDB pudessem ser formados. No local, cidade Foz Iguaçu era área segurança portanto não possuía prefeito eleito, sendo este nomeado pelo federal, desde 1974 Coronel Clóvis Cunha Vianna situado canteiro obras usina hidrelétrica Itaipu, projetada maior produção energia mundo um símbolos ditadura militar. Unindo tanto pluripartidarismo quanto anistia, três dezembro temos primeira publicação Jornal Nosso Tempo. Eram onze os sócios referido semanário, estes Alberto Koelbl, Evandro Stelle Teixeira, Eloy Adail Brandt, Emerson Wagner, José Cláudio Rorato, Leopoldino Neto, Jessé Vidigal, Adelino Souza, Juvêncio Mazzarollo, Severino Sacomori Sérgio Spada. Pertencentes ao PDT PMDB, exceção Teixeira Koelbl eram vereadores PDS na época, apenas Vidigal Mazzarollo dentre jornal assumiram cargos decorrer suas carreiras enquanto mantinham ou seguiram sua fundação, fazerem parte editorial alguns colaboradores, eles Santo Rafagnin, figura pertencente à elite iguaçuense. A ideia criar semanário Tempo surgiu maio 1980, quando também Hoje vendido Jucundino Furtado, político ligado antiga Arena Aliança Renovadora Nacional), partido sustentação ditadura. homem poderoso, tido como operador logística grupo liderado Ney Braga. Essa fama partir ocupados ele, diretor-administrativo Itaipu Binacional Banco Estado Paraná. Com venda jornal, funcionava Vila Yolanda, jornalistas Aluízio Palmar, Souza foram demitidos. Os responsáveis pela linha conotação popular, esquerda contestação Naqueles Presidência República ocupada general Figueiredo; estado Paraná, coronel Braga; município, Vianna.2
1 Algumas citações apresentam erros de digitação pois foram mantidas da forma como estavam no original do Jornal Nosso Tempo
2 Fonte online: http://www.nossotempodigital.com.br/o-jornal/ <acessado em 12 de agosto de 2011>
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Jataí – Realização Cursos de História, Letras, Direito e
Psicologia – ISSN 2178-1281 O site dedicado ao Jornal Nosso Tempo foi criado pela Megafone: rede cidadania de comunicação3, um notícias vertente esquerdista da cidade Foz do Iguaçu ainda em atividade qual o jornalista Alexandre Palmar é colunista. filho Aluizio Palmar, dos editores e exilado político que havia retornado Brasil 1979. Dentre os motivos levantados pelo para a criação venda semanário vinculado PDS, tendo uma visão política diferente acabou por demitir três jornalistas, se tornariam nos meses seguiram. Com liberdade criticar regime militar sua posição vista seus sócios era todos ligados partidos opositores começa primeira edição com noticias criticando tortura DOPS, delegacia Foz, crise econômica afetava suinocultores região, despejo posseiros no munícipio, luta apoio bispo Dom Olívio Fazza prol desapropriados não haviam sido indenizados Itaipu coluna esportes falando sobre campeonato paranaense futebol. Mas parte mais interessante na reportagem página 8 expulsos suas terras frase “ilustre iguaçuense Jorge Schimmelpfeng” artigo 19 A ineficácia prefeitos nomeados”. Em trecho 19, esta assinada, Cosideram vereadores funestos” efeitos administração local, pois as nomeações longe atenderem aos interesses comunidade, recaem, quase sempre, pessoas estranhas, desconhecedoras problemas municipais que, favor governamental, irão administrar”.4 jornal então faz distinção entre ser fora. Ser fora tem conotação nessa linha editorial nascido Iguaçu, mas crítica prefeito nomeado Clóvis Cunha Vianna, eleito, cargo prefeito. comparação feita nesta através citação ex-Schimmelpfeng, mesmo sendo curitibano, tomado como iguaçuense. Existe claramente diferenciação forasteiro. No entanto, necessário ter considerado Basta ver jornal, Rio Janeiro Juvêncio Mazzarollo Grande só Sul. Na nº 2 Tempo, nas páginas 6, 7 85 encontra-entrevista Sady Vidal, vereador década 1950, chego à 1949. Ele também iguaçuenses verdadeiros, novamente ressaltar diferença forasteiro além aparentemente existir preocupação busca memória cidade, este tema entrevista, sempre valorizando governo democrático esquerda.
3 Fonte online: http://www.megafone.inf.br/ <acessado em 12 de agosto de 2011>
4 Nosso Tempo. Foz do Iguaçu, ano I, nº 1, 28 págs., 3 a 10 de dezembro de 1980, p 19.
5 Nosso Tempo. Foz do Iguaçu, ano I, nº 2, 20 págs., 10 a 17 de dezembro de 1980. p 6-8
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Jataí – Realização Cursos de História, Letras, Direito e
Psicologia – ISSN 2178-1281 Na terceira edição o jornal6 organiza uma mesa para debater papel dos prefeitos biônicos. Dos seis políticos convidados a debater, três eram sócios do Nosso Tempo, sendo estes os dois vereadores pelo PDS e vereador Sérgio Spada PMDB. Fica evidente na fala destes que maior problema com nomeados é fato dele ser de fora, não
nomeado, como frase Alberto Koelbl A minha opnião líder bancada partido. Sou sempre fui contra nomeação prefeito. Eu já votei em eleição Prefeito, foi Júlio Rocha Neto. Tenho 38 anos tive oportunidade votar depois disso Mas eu prefiro, posso votar, seja escolhido um elemento daqui, todos conheçam, tenha responsabilidade perante povo.7 E continua sua sentido mais brando linha editorial jornal, porém indo contrário ao atual prefeito fora Agora, mandar estranho coronel Clóvis, ninguém sabe onde irá terminar gestão, falta respeito população. Já pessoa aqui nós vamos cobraras promessas durante depois. própria liderança tentou várias vezes transmitir as reivindicações da comunidade ouvida. Iso acontece por ele ter má vontade; Clóvis esta comprometido governo. tenho nada coronel; fez lhe encomendado governador. Claro, no fim povo prejudicado.8 Neste trecho, das pessoas estão vindo Foz Iguaçu dar satisfações cidade depois, pois caso levantado então Vianna apontado simples marionete governo está preocupado outras coisas sejam população ou cidade, mas obras Itaipu. Não coincidentemente assumiu cargo interventor 1974, ano após assinatura Tratado Itaipu entre Brasil Paraguai definia passos construção, operação infraestrutura construída nos municípios redor lago se formaria só deixou 1984, usina entrado operação. mesma discutindo sobre política faz seguinte fala: Não, nomeado beneficia Iguaçu. Vejamos administração Vianna. Durante todo período esteve à frente Prefeitura, colonizada Pela Qualquer medida tomada Executivo precisou referendo Foi criada situação colonizador colonizado. O munícipio teve, este período, vida castrada. Vivemos crise lideranças 6 Nosso Tempo. Foz do Iguaçu, ano I, nº 3, 20 págs., 17 a 24 de dezembro de 1980. p 7-9
7 Idem pág. 8
8 Idem
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Jataí – Realização Cursos de História, Letras, Direito e
Psicologia – ISSN 2178-1281 surgem por faltarem os ingredientes necessários para o seu nascimento que são as eleições.9 Spada não varia muito do colega de jornal e câmara coloca a culpa em um trabalho elemento governo externo Foz Iguaçu, no caso federal na figura Itaipu. Usando uma definição como funciona política editorial jornal, ponto principal é ela organizada pelo Publisher mesmo, onze sócios. E esta “política”, segundo Warren Breed, pode ser definida orientação mais ou menos consistente evidenciada só também nas suas crônicas manchetes, relativas questões acontecimentos selecionados. A parcialidade” significa necessariamente prevaricação. Pelo contrário, envolve omissão, seleção diferencial, colocação preferencial, tal destacar” time favorável à enterrar” item desfavorável numa página interior, etc.10 Seguindo proposta da teoria jornalismo apresentada Breed nos ajuda perceber construída linha jornal. O objetivo criticar políticos região vinculados ao regime militar unicamente enquanto representação local deste poder central, federal. qual seria representante maior símbolo regime, Itaipu? Se primeira edição tem reportagem mostrando Itaipu caloteira pagar pelas terras desapropriadas, terceira semanário já apresenta fala vereador Sérgio duas reportagens. Na 15 ainda Nosso Tempo propaganda lançamento livro Juvêncio Mazzarollo taipa injustiça, mesmo escreve algumas linhas com título economia desperdício abaixo nota lançamento, crítica tratamento dado seus funcionários graduados cargos pendurados empresa receberem altos salários faz críticas Vila B” Itaipu, considerado cercado luxuosas mansões. Em contraste notícia, 18 colocada intitulada Expropriados voltarão protestar, falando binacional havia pago terra 1500 expropriados, estes esperavam ação parte número 4 capa entrevista prefeito Cunha Vianna sobre terreiros umbanda Foz. Nessa basicamente continuação discussão mesa anterior, porém agora inquirido próprio caso, ele atacado perguntas todo tempo se concorda fato nomeado eleito, considera justo vai haver eleição ano 1982. resposta categórica quando dizer sei, Iguaçu terá eleições diretas cedo. Já pensou brigando
9 Ibidem.
10 BREED, Warren. Controlo social na redacção. Uma análise funcional. In: TRAQUINA, Nélson (org.) Jornalismo: questões, teorias e “estórias”. Lisboa: Vega, 1993, Pág. 152-166
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Psicologia – ISSN 2178-1281 com Itaipu?”11 Nesse mesmo número na página 9, uma antes da entrevista o prefeito, está notícia falando sobre a construção do novo terminal turístico canteiro de obras barragem Itaipu. Nela aparece foto os dizeres “Para visitar isso ai, você terá que pagar 500 cruzeiros”. Itaipu era símbolo poder fora como já havia sido mostrado anteriormente, mas nessa mesma reportagem é interessante pensar em outro trecho, no qual diz prefeitura pleiteava há tempos liberação exploração turismo para obra e diretor-geral Costa Cavalcanti negava, finalmente ele resolveu abrir as portas visita. No entanto quem exploraria seriam empresas Foz Iguaçu, sendo parte valor cobrado voltado estas Codefi, companhia desenvolvimento Iguaçu ligado prefeitura. O mais crítica logo abaixo, página, apresenta votos feliz natal bispo cidade Dom Olívio Fazza, militante movimento dos atingidos por estavam ainda sem receber suas terras desapropriadas pela barragem. Abaixo tem imagem das duas reportagens juntas ilustrar melhor esta fala.
11 Nosso Tempo. Foz do Iguaçu, ano I, nº 4, 26 págs., 24 a 31 de dezembro de 1980. p 10-11
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Psicologia – ISSN 2178-1281 Reportagem do Jornal Nosso Tempo fazendo um jogo com as representações de Itaipu12 Na edição número 5 jornal, será apresentada uma continuação dessa linha editorial a inserção da crítica Itaipu em outros contextos, pois passam utilizar os próprios funcionários e ex-para fazer essa crítica. página 7 reportagem Hospital recusa atendimento13, o jornal conta caso funcionário que teve atendimento à sua companheira negado no hospital Madeirão, localizado conjunto habitacional “C” Itaipu. Este era voltado empregados nível mais baixo, barrageiros tocavam obra. No desta exigia Unicon14 comprovasse mulher realmente através apresentação conjunta, compra crédito na cidade, declaração renda nome como dependente ou filho casal realizar atendimento. mesma também diferença tratamento diferentes níveis empresa, sendo enfocada dos transportes, já Vila B” alguns cargo chefia A” tinham disposição carros empresa irem ao trabalho enquanto baixo iam papa-filas trabalho. Esses eram grandes caminhões baú alças trabalhadores se segurarem. Essa comparação entre modelos continua nas edições seguintes, tendo menos por apresente alguma denúncia contra binacional diálogos unicamente dispensados pela Unicon ano 1981 estava fase finalização das obras. O contato conjuntos somente críticas frequentes supostas mordomias presentes B”, esta voltada curso superior moradores destes dois bairros aparecendo 1115 sessão cartas leitores, 816 saiu 2 publicação intitulada perdeu vergonha, falando sobre construção porto privado fica
12 Idem p 9
13 Nosso Tempo. Foz do Iguaçu, ano I, nº 4, 26 págs., 7 de janeiro de 1981. p 7
14 Consórcio responsável pelas obras de construção civil de Itaipu, formada pelas empresas Cetenco Engenharia Ltda.; CBPO – Cia. Brasileira de Pavimentos e Obras; Camargo Corrêa; Andrade Gutierrez; e Mendes Júnior.
15 Nosso Tempo. Foz do Iguaçu, ano I, nº 11, 18 págs., 18 a 25 de janeiro de 1981.
16 Nosso Tempo. Foz do Iguaçu, ano I, nº 8, de 28 de janeiro a 04 de fevereiro de 1981.
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Jataí – Realização Cursos de História, Letras, Direito e
Psicologia – ISSN 2178-1281 próximo ao rio Paraná. Essa reportagem denunciava o uso de verba pública Itaipu nesta construção. Então na carta dos leitores da edição 11, localizada página 7 publicação encontra-se a uma moradora Vila “B” que não assina nome, um morador A” Zeca e outro funcionário anônimo autodenominado contribuinte manda comentário em papel retirado bloco anotações Itaipu, fato esse fotografado anexado impressão pelos editores do jornal. Os três apoiam contrária porto privado, porém nos comentários resposta é somente chamar estes covardes pedir para denunciem abertamente. Depois desta anos seguem aparece mais nenhuma coluna jornal comentários, entrevistas ou mesmo cartas moradores destes dois conjuntos habitacionais até ano 1983, parei fazer fichamento das edições Esse período 1983 também quando termina as críticas menções depreciativas com usina por parte Nosso Tempo. Carta enviada Jornal Tempo17 1.CONSIDERAÇÕES FINAIS Um esquerda formado políticos partidos teoricamente vertentes diferenciadas, como caso PDS, PDT PMDB, tendo entre seus perseguidos pela ditadura, foram exilado Aluizio Palmar preso político Juvêncio Mazzarollo uniram prol busca autonomia política Foz Iguaçu, pois queriam retirada prefeito nomeado ocorressem eleições. Ao tempo criticavam governo federal estadual darem suporte este esquema nomeação, impedindo democracia no país. Para dar teoria faria cidade, pelo menos cada cinco tinha entrevista algum antigo sendo iguaçuense, era tratado tal oposição às
17 Nosso Tempo. Foz do Iguaçu, ano I, nº 11, 18 págs., 18 a 25 de janeiro de 1981. p 7
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Psicologia – ISSN 2178-1281 pessoas de fora. Em algumas edições chega-se inclusive a republicar entrevistas. Além da prefeitura, o principal embate do Nosso Tempo é com Itaipu. Símbolo governo militar e responsável pela ida milhares trabalhadores para cidade Foz Iguaçu que eram em sua maioria considerados privilegiados população iguaçuense, tratados como “forasteiros, chegavam à bons salários, garantia moradia, assistência médica família, além outras vantagens”18, tornava exemplo claro ser usado fora explora, humilha não importa local. Durante todas as junho 1981 até início 1982, foco deste vai dar no campo das terras, sendo os representantes povo, dos desapropriados somente igreja, nas figuras bispo Dom Olívio Fazza pastor luterano Werner Fuchs participaram embates contra binacional. Após término jornal, sócios continuaram suas carreiras políticas Juvêncio Mazzarollo fez mudanças seu ponto vista. Autor livro A taipa injustiça, cuja primeira edição 1980 transformava Itaipu título livro, este publicado Pastoral Terra tendo apenas 68 páginas, 2003 lançou uma revisada, desta vez editora Loyola contando 203 partes suprimidas edição, mas um capítulo totalmente novo, apresentava desculpas por tê-la visto forma tão pejorativa, Importa faça dela [Itaipu] melhor uso, prol desenvolvimento dois países benefício seus povos. também pague conta, cubra custos econômicos, sociais ambientais impôs aos associados empreendimento, particularmente região ela afetadas. Felizmente, hoje vem fazendo, dedicação, competência amor causa. Deixou, enfim, injustiça”.19 No mesmo ano publicação segunda entrou quadro assessoria imprensa Itaipu, cargo confiança sem concurso. As intenções são fatores movimentaram estas onze criar cada qual proposta política, abertura democrática na Iguaçu. O vínculo direto presente esta pequena análise propôs fazer fato destes políticos estarem ainda exercendo influência Iguaçu, agora lutando separadamente já inimigo comum, era falta autonomia executivo municipal poder eleito democraticamente. suma, eles apropriaram simbólico, caso iguaçuense discurso contrário ao forasteiro”, intervencionismo favoráveis mesmos pudessem almejar cidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
18 MONTEIRO, Nilson. Itaipu, a luz. Curitiba: Itaipu Binacional, Assessoria de Comunicação Social, 1999.
19 MAZZAROLLO, Juvêncio. A taipa da injustiça: esbanjamento econômico, drama social e holocausto ecológico em Itaipu. São Paulo: Loyola, 2003. 2ª edição revista e ampliada
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