Eu fui preso em 04 de abril de 1969 na cidade de Cascavel (PR) devido a um acidente de trânsito. Eu e Mauro Fernando, um ex-bancário que abandonou o banco onde trabalhava para aderir à DIRJ estávamos evacuando a alguns “aparelhos” da região, quando o jipe dirido pelo Mauro bateu em outro carro nas proximidades da rodoviária. Eu fui reconhecido por um jagunço da compnhia colonizadora Pinho e Terra e em seguido detido pelos policiais que se aproximaram do local do acidente. Na confusão Mauro escapou e eu fui levado para a delegacia. Quando os agentes e o delegado Agostinho vistoriavam o conteúdo do jipe eu escapei da Delegacia de Polícia. Corri um bocado, com um montão de gente atrás de mim. Até que fui pego num terreno baldio quando tentava pular o muro.
Depois das torturas, afogamento, telefone e pau-de-arara, fui enviado para o 1 Batalhão de Fronteiras, em Foz do Iguaçu, e depois para Curitiba onde no DOPS e n Quartel da Polícia do Exército fui submetido a novas torturas . Após a decretação da prisão preventiva, respondi ao Ínquérito Policial-Militar, mandado instaurar pelo QG da 5 Região Militar.
Contei um história em coerência com os documentos e acabei sendo o único indiciado no processo, já que os nomes apontado por mim eram fictícios.
O documento em anexo é o relatório do engarregado do IPM, Capitão Mrion Joel Gralha , chefe do S2
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