http://pt.scribd.com/doc/132084360/ACAO-POPULAR-pdf4
O Dossiê é composto por um relatório gerado pelo inquérito nº 2/72 e trata de apurar a responsabilidade penal de um militante da AP, preso em Londrina e que nega a sua participação; ainda no inquérito o presidente da cooperativa agrária dos cafeicultores do Norte Novo, em Porto Alegre, foram ouvidos o chefe da AP na região Sul. O inquérito é concluído, e o militante é apontando como membro ativo da ação popular. O documento apresenta ainda encaminhamentos, informes, relatórios, planos políticos, programa para o movimento operário, saudações maoistas, texto intitulado “Seminário sobre os estatutos e programas da Ação Popular Marxista Leninista do Brasil”, cujo os autores dos cadernos são Stalin e Celso Furtado.
A organização clandestina denominada Ação Popular Marxista Leninista (APML) surgiu da transformação do grupo de orientação católica, a Ação Popular, em agremiação de diretrizes marxistas. A matriz da APML, a antiga Ação Popular (AP), por sua vez, foi formada em Belo Horizonte (M.G.), em 1962, a partir de grupos de operários e estudantes ligados à Igreja Católica: a Juventude Operária Católica (JOC) e a Juventude Estudantil Católica (JEC)