A partir de 1974. a Assessoria de Segurança e Informações de Itaipu começou a extrapolar suas operações, indo além das funções pelas quais foi criada.
No início agentes, informantes e analistas, investigavam a vida pregressa das pessoas contratadas, tanto pela Itaipu, como pela Unicon e ouras empresas que operavam na construção da Hidrelétrica. Faziam a triagem dos pretendentes a um emprego e vigiam as atividades dos trabalhadores.
Em fevereiro de 1974, a estrutura da AESI, montada para consumo caseiro, começa a receber reforço de agentes e analistas formados no aparelho repressivo da ditadura. Quadros com experiência operacional e conhecimento das organizações da Resistência são incorporados. Vieram dos Doi-Codis, do Cenimar, do Cisa e do CIE. Montaram braços da Aesi em Assunção e Buenos Aires. Coletaram dados, intercambiaram informações com os servições de informações do Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai.
Os documentos em anexo, descobertos no Arquivo do Terror, em Assunção mostram a ação dos agentes do Condor financiado pela Itaipu Binacional.
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