Rose Marie Muraro foi uma importante brasileira, atuando como escritora, editora e militante feminista. Seus livros abordam temas como desigualdade de gênero, transformação social, economia, ciência e tecnologia — sempre com uma perspectiva progressista e crítica do sistema vigente.
Durante a ditadura, o regime estabeleceu um rígido controle sobre a produção cultural e intelectual, através de censura prévia, repressão e perseguição a autores considerados subversivos. As ideias defendidas por Muraro, especialmente a crítica ao patriarcado e à estrutura de poder dominante, foram consideradas perigosas pelo regime.
Essas proibições ilustram como a ditadura buscava silenciar vozes que propunham um futuro mais democrático, inclusivo e igualitário — especialmente quando essas vozes vinham de mulheres como Rose Marie Muraro, que desafiavam a estrutura patriarcal e autoritária da época.
Sobre os livros:
-“A mulher na construção do mundo futuro” (1975): Nesse livro, Muraro discute o papel histórico da mulher e defende sua participação ativa na transformação da sociedade. Como o regime via o feminismo como uma ameaça à “ordem natural” e aos valores tradicionais da família, o livro foi censurado.
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