Os documentos postados aqui são publicações estudantis.
Mobilizados desde o início da década de 1960, os estudantes tinham como um dos principais pontos de reivindicação a reforma universitária. Com o golpe de 1964, no entanto, e diante da repressão do governo autoritário, o movimento estudantil modificou sua forma de atuação.
Dentre as formas de oposição adotadas pelos estudantes, as publicações dos órgãos de representação estudantil, por seu caráter de contestação e denúncia do governo autoritário e da forma pouco democrática como a reforma universitária estava sendo implantada, serviram como estratégias contra-hegemônicas, dentro de um espaço institucional
Baratão, Bacharel, O Coruja e Alavanca. Esses eram os títulos da imprensa estudantil de Florianópolis.
Escrevendo nas entrelinhas os estudantes fizeram dos jornais dos Diretórios Acadêmicos, ferramentas importantes de motivação para um pensamento racional e crítico.
Essa imprensa foi controlada e reprimida pela polícia política da ditadura.
ACERVO ARQUIVO PÚBLICO DO PARANÁ