Abílio Clemente Filho, “estudou na Escola Estadual Fernão Dias Paes, na cidade de São Paulo. Quando desapareceu, cursava o 4º ano de Ciências Sociais da Unesp e era ativista do …
A SAGA DE ANTONIO GUILHERME RIBAS. DE LÍDER ESTUDANTIL A GUERRILHEIRO NO ARAGUAIA
No dia 20 de setembro de 1946 nascia, na cidade de São Paulo, Antônio Guilherme Ribeiro Ribas – o mais novo de quatro irmãos. Sua infância e juventude foram passadas …
SÔNIA MARIA DE MORAES ANGEL JONES. LAUDO DA EXUMAÇÃO E OUTROS DOCUMENTOS
SÔNIA MARIA DE MORAES ANGEL JONES OCORRÊNCIA 30 de novembro de 1973 em São Paulo DADOS PESSOAIS Filiação: João Luiz Moraes e Cléa Lopes de Moraes Data e local de nascimento: 9 …
RELAÇÃO DOS RÉUS CONDENADOS NO PROCESSO DAS CADERNETAS DE PRESTES
“Relação dos réus condenados nos autos do processo nº271/64 (Cadernetas de Prestes) desta 2ª Auditoria da 2ª CJM, consonante julgamento de 03 a 06/06/1964, e que por despacho de 12/09/1980 …
OFÍCIO ENCAMINHADO AO QG DO EXÉRCITO INFORMANDO SIMULAÇÃO DE FUGA DE RUBENS PAIVA
Ofício encaminhado ao Quartel General do Exército/ 2º Seção – DOI, por Francisco Demiurgo Santos Cardoso, Major Chefe do DOI, em 21/01/1971, no qual informa seus superiores da versão da suposta fuga de Rubens Paiva. Para …
“O POVO DO ABISMO”: TRABALHADORES E O APARATO REPRESSIVO DURANTE A CONSTRUÇÃO DA HIDRELÉTRICA DE ITAIPU (1974 – 1987)
Dissertação de Mestrado apresentada como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em História, pelo Programa de Pós-Graduação em História, Poder e Práticas Sociais, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná Valdir Sessi Esta dissertação objetiva estudar a organização e a atuação dos aparelhos repressores, formados pelas Agências de Segurança da Itaipu Binacional e pelo Consórcio UNICON, durante o período de 1974 a Para a realização desta pesquisa, foram selecionadas ocorrências que envolviam os trabalhadores e produzidas pelas secretarias dessas mesmas agências, além de narrativas de trabalhadores e guardas de segurança, pertencentes a esses aparelhos. Neste sentido, o estudo inicia-se com a discussão acerca da origem militar dos agentes, bem como sobre a militarização dos corpos de segurança de cada uma delas. Esta discussão, presente no primeiro capítulo, permitiu, ao longo do estudo, aproximar o aparelhamento militar da ditadura vigente à atuação das referidas agências. Assim, a incidência de torturas contra os trabalhadores, no Canteiro de Obras e nas áreas destinadas à moradia dos trabalhadores, era endossada por um poder mais amplo e que transcendia o próprio Canteiro de Obras. Neste contexto, percebe-se que a formação militarizada ou paramilitar desses agentes deu sentido à transformação do complexo da Itaipu Binacional em uma “Instituição Total”. O mundo policial que se formou em torno dessas agências ou pequenas Unidades Militares tinha uma finalidade, isto é, para além da manutenção da ordem, criar um consenso entre a massa de trabalhadores de que eles estavam todo o tempo sendo vigiados e de que suas ações eram passíveis de punições. Se havia essas características militares e de constante vigilância na sociedade externa ao Canteiro de Obras, necessitava-se, também, de trazer para a usina, em termos de burocracia e práticas, os mesmos procedimentos adotados pelos aparelhos policiais regulares. Assim, as referidas Agências de Segurança mantiveram o signo da tortura e da repressão contra os trabalhadores comuns, durante o tempo que durou a construção da barragem. Os recibos de pessoas, comumente trocados entre os órgãos policiais, quando da entrega e recebimentos de indivíduos presos, foram também adotados pelos setores militarizados da Itaipu. Coroava-se, desta maneira, um complexo esquema repressivo que se mantinha ligado às demais entidades formadoras da base das Comunidades de Informações cionais. Se, nos primeiros capítulos, o estudo intensificou a análise do aparelhamento policialesco em torno do Canteiro de Obras; nos momentos seguintes, sai da esfera da militarização. Desta outra …






