Em 1975, no auge da repressão da ditadura militar um Tenente Coronel tentou subornar o arbitro do jogo Ponte Preta x Juventus. De acordo com o arbitro, Dulcidio Vanderley Boschila, por coincidência, sargento da Polícia Militar de São Paulo, o então presidente do Ponte Preta, Tenente Coronel do Exército Rodolpho Pettená, tentou suborná-lo durante o …
NOTÍCIAS NA IMPRENSA NO DIA DA INAUGURAÇÃO DA PONTE DA AMIZADE
Responsável por ligar Foz do Iguaçu e Ciudad del Este (Paraguai) na principal fronteira terrestre do Brasil, a Ponte Internacional da Amizade completou 57 anos de inauguração. A ponte começou a ser construída em 1956 e a obra foi chefiada pelo engenheiro Almyr França. Na época, para que a navegação não fosse interrompida durante a …
“APÓS AMEAÇA DE ESTUPRO, FUI COLOCADA NUA, NUMA CELA ESCURA QUE TINHA UMA COBRA JIBOIA”, RELATA MIRIAM LEITÃO
Em dezembro de 1972, Miriam leitão e seu ex-marido Marcelo Neto, foram presos no centro de Vitória e levados para o 38 Batalhão de Infantaria, em Vila Velha. Na época tinha 19 anos e morava em Vitória. Estava grávida de seu filho mais velho, Vladimir Netto, e ficou detida por três meses. Nesse período …
AVÁ-GUARANI: A CONSTRUÇÃO DE ITAIPU E OS DIREITOS TERRITORIAIS
AVÁ-GUARANI: A CONSTRUÇÃO DE ITAIPU E OS DIREITOS TERRITORIAIS Organizadores Gustavo Kenner Alcântara João Akira Omoto Julio José Araujo Junior Luciana Maria de Moura Ramos A história do povo Guarani desafia a ideia de que houve, em algum momento, um vazio demográfico na região situada entre o Brasil e o Paraguai. A territorialidade Guarani, que …
FOTOGRAFIAS DA REPRESSÃO ENCONTRADAS NA MISSÃO DE BUSCA NO ARQUIVO DA POLICIA FEDERAL
INFORME DA MISSÃO DE BUSCA NO ARQUIVO DO DPF EM RECIFE Em novembro de 2015, Aluizio Palmar e Maria Esperança, responsável pela Coordenadoria Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal – COREG, estiveram em missão na Superintendência Geral da Polícia Federal de Pernambuco. Participaram de uma reunião com a cúpula da PF. Presentes Diretor Geral, …
EDUCAÇÃO PELO DIÁLOGO E PARA O DIÁLOGO: O PROGRAMA NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO NO RIO DE JANEIRO
EDUCAÇÃO PELO DIÁLOGO E PARA O DIÁLOGO: O PROGRAMA NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO NO RIO DE JANEIRO * Cecília Maria Bouças Coimbra Com os bons resultados obtidos na alfabetização de adultos em Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, o Ministério da Educação e Cultura[57], em julho de 1963, criou oficialmente uma Comissão de Cultura Popular, …
PROJETO MEMÓRIA. DEPOIMENTO DE VALDETAR DORNELLES, SOBREVIVENTE DA GUERRILHA DE TRÊS PASSOS
As mãos do ex-guerrilheiro Valdetar Antônio Dorneles ainda guardam as marcas da tortura praticada pela ditadura militar (1964-1985). Ele conta sua história como forma de preservar a memória contrária aos abusos praticados pelo regime.
LUTAS POPULARES NO PARANÁ
A presente obra coletiva é fruto do esforço dos educadores populares do Centro de Formação Milton Santos-Lorenzo Milani, que em 2015 realizaram um curso aberto para a militãncia social do estado a respeito das Lutas Populares no Paraná. Nesta introdução, pretende-se apresentar, mesmo que em breves linhas, a história do Centro de Formação, as experimentações …
CONFISSÕES DE UMA TORTURADORA DO DOI-CODI. REVELAÇÕES TENEBROSAS DA TENENTE NEUZA, DA EQUIPE DE FLEURI.
A tenente Neuza, entre outras confidências, conta como os agentes do destacamento transportavam os corpos de militantes da Resistência à Ditadura mortas pelo DOI até a sede do Departamento. Ela confirmou que o destino dos militantes que tivessem feito cursos de guerrilha no exterior e fossem apanhados pelo DOI era a morte. A mesma sentença …
DOCUMENTO DA AUDITORIA MILITAR DO II EXÉRCITO ANULANDO SENTENÇAS APÓS LEI DA ANISTIA POLÍTICA
Dando sequência ao ritual das Auditorias Militares, após a revogação da Lei do Banimento e da aprovação da Anistia Politica, os cartórios, advogados e tribunais entraram no frisson de dar uma roupagem jurídica a possibilidade de retorno ao País dos presos políticos que foram libertados graças às ações de trocas por diplomatas. Até mortos e …
DOCUMENTO COM VERSÃO DO EXERCITO SOBRE A OPERAÇÃO QUE MATOU CARLOS MARIGHELLA
Vinte e três dias após a morte do líder revolucionário Carlos Marighella, a Segunda Seção do I Exercito, divulgou internamente, um extenso documento com a versão dos militares sobre a armadilha que foi montada em 4 de novembro na Alameda Casa Branca. Note-se na versão do I Exército, uma série de contrainformações e informações falsas, …